segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

NATAL




O Natal está aí.
Faltam poucos dias para a maior festa da cristandade.
Mas o que significa esta festa pra você?
Vamos interagir e divulgar nossas idéias sobre essa maravilhosa festa?
Escreva para o Jornal Segvale, contando inclusive, qual foi o seu melhor
Natal até hoje.
Teremos o maior prazer em divulgar sua felicidade.
Nosso e-mail pra contato: barbosasegvale@gmail.com.
Feliz Natal a todos.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Governo do Rio testa asfalto ecológico em estradas







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O governo do Rio de Janeiro começou a testar asfalto sustentável como alternativa para aumentar a segurança nas estradas e espera adotar a iniciativa em todo o estado. O asfalto ecológico, como está sendo chamado, deixa a pista menos escorregadia em dias de chuva e tem maior durabilidade. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) informou nesta segunda-feira (13) que, além do esforço ecológico, a ideia é ter uma produção de asfalto de melhor qualidade e com baixo custo.
Para testar o novo tipo de pavimentação que usa uma mistura com pneus triturados, a primeira estrada brasileira a receber 35 quilômetros desse tipo de asfalto será a RJ-122, conhecida como Rio-Friburgo, rodovia que liga os municípios de Guapimirim e Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana do Rio. O diretor de Obras do DER-RJ, o engenheiro Ângelo Pinto, afirmou que cada metro quadrado de asfalto ecológico retira do meio ambiente o equivalente a um pneu usado.
“Além de conseguir gastar [na fabricação do asfalto] uma quantidade muito grande de pneus, esse pavimento com alta viscosidade, elevado percentual de borracha, permite uma redução de ruído muito grande”, explica o engenheiro. Ele destaca que a mistura garante uma massa asfáltica com alto coeficiente de atrito, aumentando a performance dos carros. Com isso, é possível reduzir o número de acidentes nas pistas.
O diretor afirma que a obra será concluída no segundo semestre do ano que vem e a expectativa é que o piso tenha a durabilidade de 20 anos, o dobro em relação a recapeamentos comuns. Segundo Ângelo Pinto, a utilização dessa tecnologia vai depender da conveniência, logística e disponibilidade de pneus em cada obra, que segue a orientação dos secretários municipais. Entretanto, ele afirma que “é uma tendência que [o asfalto ecológico] seja usado cada vez mais em rodovias”.
Segundo o DER-RJ, outras pesquisas com polímeros à base de borracha estão sendo feitas para aumentar a segurança e o conforto dos condutores nas estradas.
Uma usina móvel foi instalada em Cachoeiras de Macacu para produzir o material, que foi inventado em 1960, no Arizona (Estados Unidos), mas só foi liberado para uso em escala industrial após a quebra da patente do produto, em 1998. (Fonte: Agencia Brasil)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Guaratinguetá - Reajuste da Tarifa de ônibus vale a partir de 10 de janeiro de 2011




A Prefeitura publicou no Jornal Oficial dessa terça-feira (14/12/10) o DECRETO Nº 7.432, de 09 de dezembro de 2010, que dispõe sobre o valor da tarifa do transporte coletivo de passageiros, nas linhas urbanas e rurais, e do transporte complementar.

De acordo com o Artigo 1º do Decreto, a partir de ZERO HORA do dia 10 de janeiro de 2011, o serviço de transporte coletivo, do Município de Guaratinguetá, será prestado mediante a cobrança da TARIFA ÚNICA de R$ 2,50 (dois reais e cinquenta centavos) por passageiro, nas linhas de ônibus urbanas e rurais, assim como nas linhas do transporte coletivo complementar.

Os contratos de concessão do serviço de transporte coletivo de passageiros vigentes no município de Guaratinguetá preveem o reajuste da tarifa, periodicamente, a partir das planilhas de custo.
O reajuste anterior foi decretado no dia 18 de dezembro de 2009, e a tarifa de R$ 2,30 entrou em vigor no dia 23 de janeiro de 2010.
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Redação: Serviço de Comunicação | Data

Consumo de leite reduz risco de doenças cardíacas, diz estudo




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Um estudo publicado na revista especializada “American Journal of Clinical Nutrition” revela que beber três copos de leite por dia pode diminuir em até 18% o risco de doenças cardiovasculares.
A professora Sabita Soedamah-Muthu, do Departamento de Nutrição Humana da Universidade de Wageningen, na Holanda, conduziu o estudo com a colaboração de pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Ela analisou cerca de 5 mil estudos sobre o mesmo tema feitos na Europa, Estados Unidos e Japão durante um ano e meio e concluiu que o leite é realmente benéfico para a saúde do coração.
“Havia resultados muito contraditórios sobre a relação do consumo de leite com a saúde nos estudos. Às vezes concluía-se que há uma relação benéfica, às vezes maléfica e outras vezes, nenhuma”, disse a professora.
Os resultados de várias das pesquisas analisadas foi combinado, utilizando a quantidade de leite consumida diariamente por cada indivíduo.
Em uma análise final dos números, Soedamah-Muthu percebeu que um copo de leite ao dia parece ter relação com uma redução de 6% no risco de doenças cardiovasculares.
“Conseguimos demonstrar os efeitos positivos de consumir até três copos por dia, quando o risco de problemas no coração fica 18% menor.”
Segundo a pesquisadora, não foi encontrada nenhuma relação entre o consumo de leite integral ou desnatado e o aumento do risco de doenças cardíacas, infarto ou mortalidade. (Fonte: G1)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO




POLÍCIA MILITAR DA REGIÃO RECEBE
PRÊMIO DA QUALIDADE EM GRAU OURO


Ontem no dia 16, em cerimônia realizada no Memorial da América Latina, em São Paulo, com a presença de diversas autoridades do Governo do Estado de São Paulo, o Comando de Policiamento do Interior – 1 recebeu o Prêmio Polícia Militar da Qualidade, em grau ouro.
Esse prêmio foi instituído pela Polícia Militar do Estado de São Paulo no ano de 2001, com a finalidade de propiciar ao cidadão um atendimento eficaz de suas necessidades, por meio de um processo de melhoria contínua e permanente dos serviços prestados, com redução de custos e ganho de produtividade. Desde o ano de 2004 a Instituição adota os critérios da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e do Instituto Paulista de Excelência da Gestão (IPEG) para a avaliação das unidades candidatas ao Prêmio, que é concedido em três graus: ouro, prata e bronze.
Esses critérios refletem fundamentos mundialmente adotados no ambiente de gestão corporativa, como pensamento sistêmico, aprendizado organizacional, cultura de inovação, liderança e constância de propósitos, visão de futuro, orientação por processos e informações, geração de valor, valorização das pessoas, conhecimento do cliente, desenvolvimento de parcerias e responsabilidade social.
Essa premiação representa um ganho para o CPI-1 e para a nossa região, pois reflete o grau de maturidade da gestão da unidade policial militar agraciada, que só recebe esse Prêmio após aprovada e um rigoroso processo de auditoria.
Neste ano, 44 unidades da Polícia Militar se candidataram ao prêmio. Dessas, 31 foram premiadas, sendo que o CPI - 1 órgão responsável pelo policiamento preventivo ostensivo nos trinta e nove municípios do Cone Leste Paulista, foi uma das duas únicas unidades da Polícia Militar do Estado de São Paulo a ser certificada com o grau ouro.
Essa premiação vem, portanto, coroar o esforço que tem sido realizado pela Polícia Militar na região do Cone Leste Paulista em consolidar práticas administrativo operacionais que maximizem valor às ações de policiamento, contribuindo para o aumento da sensação de segurança das comunidades de nossa região.
POLÍCIA MILITAR, A FORÇA DA COMUNIDADE NO CONE LESTE PAULISTA


SETOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO COMANDO DE POLICIAMENTO DO INTERIOR -1
cpi1p5@policiamilitar.sp.gov.br / Fones: (12) 3925-9875
Av Deputado Benedito Matarazzo, 9931, Jd Oswaldo Cruz – São José dos Campos-SP

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Equipamentos eletrônicos sem utilidade serão recolhidos para reciclagem no Rio




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As estações do metrô na Central do Brasil e Carioca, ambas no centro da capital fluminense, ganharam nesta quarta-feira (15) contêineres para depósito de equipamentos eletrônicos, como celulares, computadores e jogos, que não tenham mais utilidade para a população. A iniciativa é da Secretaria do Ambiente e da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), e foi tomada com base em dados da Organização das Nações Unidas (ONU) de que anualmente quase 100 mil toneladas de equipamentos eletroeletrônicos são descartadas no Brasil.
A instalação dos contêineres faz parte da campanha Natal da EletroReciclagem, que visa a esclarecer os usuários sobre necessidade de reciclar os resíduos eletrônicos. De acordo com o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Alerj, deputado Carlos Minc (PT), a grande quantidade de eletrônicos descartados aumenta os prejuízos ao meio ambiente.
“O Brasil está ingressando na era da reciclagem high tech. Cada uma dessas peças tem um pouquinho de metal pesado, mas são milhões de celulares e computadores [descartados]. Então isso realmente contamina o solo e a água e acaba revertendo contra o sujeito que jogou, aparentemente de forma inocente, no lixo ou no lixão”, disse Minc, explicando que boa parte das peças será levada a São Paulo, para ser desmontada e reciclada.
Uma auditoria será feita para mostrar o destino dos materiais reciclados. Para a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, é necessário dar estrutura para que a reciclagem seja feita por empresas especializadas no estado. “O que falta muitas vezes é um sistema de recolhimento que justifique economicamente a instalação de empresas desse tipo aqui. Nós precisamos aumentar a reciclagem, a coleta seletiva, para que, com grande volume de material de todo tipo, as empresas tenham garantia de insumo pra elas, o lixo reciclável.”
Uma pesquisa feita pela Federação de Comércio do Estado de São Paulo apontou que 30% dos consumidores pretendem trocar seus equipamentos eletroeletrônicos, em 2011. Os contêineres das duas estações estarão aptos a receber os equipamentos sem utilidade até 24 de dezembro. (Fonte: Radiobrás)

Empresa estuda construir captores espaciais para enviar energia solar à Terra




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A energia solar captada no espaço por satélites artificiais poderia garantir o abastecimento de energia em instalações terrestres, apostam várias empresas, entre elas a europeia Astrium, que espera materializar a meta em 2020.
Não se trata, em um primeiro momento, de alimentar cidades que já dispõem de infraestruturas, mas regiões isoladas, de acesso difícil, que precisam de eletricidade, explicou à AFP Robert Lainé, diretor técnico da Astrium, divisão espacial da empresa aeronáutica europeia EADS.
Isto permitiria fornecer ocasionalmente eletricidade a um hospital de campanha ou uma região que tenha sofrido uma catástrofe ou uma instalação de purificação ou dessalinização de água, disse o especialista.
Quanto a abastecer grandes cidades, “isto ocorrerá só quando o petróleo tiver esgotado”, destacou Lainé, que participou de uma conferência recente em Paris sobre o tema.
“Pensamos que o mais simples será começar com um satélite que já existe e depois adaptá-lo” para captar energia no espaço e dirigi-la a instalações terrestres, destacou o encarregado da Astrium.
A primeira demonstração poderia se apoiar nas capacidades do futuro satélite de comunicação Alphasat, com o objetivo de enviar à Terra alguns quilowatts de energia produzida no espaço, graças a um laser infravermelho, explicou.
“Se encontrarmos financiamento para começar (em breve), dentro de seis ou sete anos seria possível” realizar esta demonstração, disse Lainé, acrescentando que a Astrium busca parceiros além das fronteiras europeias.
Enquanto que nos Estados Unidos são preparados vários projetos de grande magnitude, a Astrium, que aposta num desenvolvimento progressivo, com uma primeira demonstração até 2020 –talvez em 2016– considera associar-se com empresas da Rússia e do Japão para impulsionar esta nova filial tecnológica, destacou o especialista.
Na etapa seguinte, na década 2020-2030, vários satélites, capazes de forncer até 100 kW cada um, poderia convergir para captar a energia solar e abastecer de eletricidade instalações terrestres, informou.
Graças a um espelho de 3,5 metros de diâmetro, como o do telescópio científico Herschel, o satélite apontaria para a Terra um raio laser infravermelho de 20 metros de largura, dirigindo-se a painéis solares de 30 metros por 30, situados na Terra, segundo o projeto da Astrium.
A potência recebida por cada painel poderia atingir 300 kW, o suficiente para alimentar dezenas de horas, acrescentou.
Células fotoelétricas adaptadas pela Astrium para infravermelho permitiriam transformar até 60% da energia recebida em eletricidade, ao invés de 15% com os painéis solares atuais, que captam a luz branca do sol, informou o especialista. (Fonte: Folha.com)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mortes por dengue mais que triplicaram no Rio entre 2009 e 2010, segundo Secretaria de Saúde




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O número de óbitos causados pela dengue mais que triplicou entre 2009 e 2010, passando de 12 para 39 mortes, embora os dados de dezembro ainda não estejam computados pela Secretaria Estadual de Saúde. Entre 3 de janeiro e 4 de dezembro deste ano foram notificados em todo o estado 27.855 casos da doença, provocada pela picada do mosquito Aedes aegypti, contra um total de 12.403 registrados ao longo de todo o ano passado.
Para evitar a ocorrência de uma epidemia semelhante à ocorrida em 2008, quando foram notificados mais de 255 mil casos de dengue no Rio de Janeiro, com o registro de 240 mortes, o estado montou um plano de contingência, que envolve os 92 municípios fluminenses.
Segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológico e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, este ano está ocorrendo uma inversão de tendência em relação a 2009. “Os dados epidemiológicos mostram uma queda no número de casos ao longo do ano e atestam que tivemos picos de incidência da doença nos meses mais frios do ano, invertendo a tendência que vinha se verificando até então, de maior incidência do vírus em estações mais quentes.”
Os dados, ressalta ele, vêm indicando que a incidência do número de notificações está caiando mês a mês, passando do pico verificado em maio, quando foram notificados 6.837 casos, para apenas 404 agora em novembro. “Ainda assim, não podemos descartar a possibilidade de uma epidemia neste verão e, por isso, a gente sempre trabalha e se prepara sempre para o pior cenário.”
De acordo com Chieppe, a ocorrência do número de casos depende de alguns fatores: presença do mosquito, presença do vírus e população susceptível. “Tenho hoje, por exemplo, identificada a reentrada do vírus tipo 1 no estado, o que para a gente é significativo. A nossa preocupação agora passou a ser com a região metropolitana por causa da densidade populacional e por conta da circulação do vírus tipo 1. Esse é um vírus que não era detectado desde a década de 80 e para o qual a população não está mais preparada.”.
O superintendente de Vigilância Epidemiológica do estado não acredita, porém, na repetição do cenário verificado em 2008, quando ocorreram mais de 255 mil notificações e 240 mortes. Ele afirmou que a Secretaria de Saúde está acompanhando a evolução da epidemia, que “vem apresentando um caráter cíclico identificado em todo o território nacional.” (Fonte: Nielmar de Oliveira/ Agência Brasil)

Brasil é campeão de conservação da biodiversidade, diz ministra




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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou nesta terça-feira (14) o avanço do Brasil, na última década, para conservar a biodiversidade. “Vamos consolidar esses dez anos de iniciativa que colocaram o Brasil, internacionalmente, como o país que mais fez pela conservação da biodiversidade. O Brasil é um país campeão de conservação da biodiversidade”, disse, durante evento em comemoração aos dez anos do Sistema Nacional de Unidade de Conservação da Natureza.
O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Braulio Dias, afirmou que o principal avanço do sistema, que busca estabelecer normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação do país, é a ampliação. “Hoje ele cobre 17% do território e é um dos maiores sistemas de unidades de conservação ou áreas protegidas no mundo inteiro. Nós dobramos as áreas protegidas da Amazônia brasileira e isso foi o maior avanço no mundo inteiro em termos de criação de áreas protegidas”, destacou.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), a quantidade de áreas protegidas dobrou na última década, passando de 38 milhões para 77 milhões de hectares.
O secretário disse ainda que o governo tem dado ênfase à criação de comitês e de planos de ação ou de manejo. “Agora o desafio é muito grande, porque não é só criar. Nós temos que regularizar as terras, fazer planos de ação ou de manejo, criar comitês envolvendo todos os atores locais – os representantes das comunidades, de universidades, de prefeituras, de organizações da sociedade civil –, para fazer a gestão dessas unidades”.
Para o presidente do ICMBio, Rômulo Mello, as parcerias entre o governo e organizações não governamentais podem potencializar as ações de proteção das áreas ambientais. “Precisamos dar continuidade aos processos que já foram estabelecidos e ‘dar mais pernas’ ao instituto, para que ele possa ter uma capacidade grande de construir parcerias, porque sozinhos, nós seremos sempre insuficientes”, destacou Mello. (Fonte: Agência Brasil)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Fogões ecoeficiente beneficiam famílias no Ceará




Por Neide Campos / Ambientebrasil

O fogão ecoeficiente, criado pelo IDER – Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Energias Renováveis e desenvolvido em parceria com o Governo do Estado do Ceará, já beneficiou 17 mil famílias de 65 municípios que tiveram fogões a lenha substituídos sem custo.

A proposta é simples. Preservar o meio ambiente com a menor queima de lenha e melhorar a qualidade de vida nas comunidades rurais, que enfrentam diariamente a fumaça dos fogões a lenha.

O fogão ecoeficiente, feito de tijolo refratário (que suporta altas temperaturas) e uma caixa de metal, reduz em até 40% o consumo de lenha. “Este projeto tem ganhos ambientais, pois o fogão é construído de forma que a lenha é queimada com eficiência, e de saúde, pois a construção do fogão direciona toda a produção de fumaça para fora da casa evitando as doenças respiratórias”, explica o assessor técnico do IDER, Ákilas Girão.

Ákilas explica que a meta principal é atender residências que tenham mulheres, crianças e idosos, já que estes estão mais vulneráveis às doenças causadas pela fumaça, e que também já possuem o fogão antigo, para que seja substituído pelo fogão ecoeficiente. O projeto foi vencedor do 15º Prêmio Ford de Conservação Ambiental na categoria Negócios em conservação.

Segundo Ákilas, as instalações acontecem em municípios definidos conforme critérios da Secretária das Cidades do Governo do Ceará. “Caso outros Estados estejam interessados, torna-se necessário a mobilização deste Estado ou município para que se instale uma política pública como a que acontece no Ceará ou, pelo menos, projetos pilotos iniciais.”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, todos os anos, 1,6 milhões de pessoas morram por doenças causadas pela fumaça da queima da lenha.

Educação ambiental – O Instituto desenvolve atividades de educação ambiental durante a instalação dos fogões ecoeficientes. “Antes da instalação de cada fogão é realizada uma reunião com a comunidade que será beneficiada. Durante a reunião os técnicos do IDER reflexionam junto às famílias sobre a necessidade e a importância da economia da lenha e realizam novamente um trabalho de memória para lembrar que as famílias precisam caminhar cada vez mais para recolher a lenha que precisam”, explica a engenheira agrônoma Ivania Dal Piva.

O IDER também desenvolve projetos de conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental. Destacando as principais potencialidades e ameaças à natureza, os próprios moradores identificam os pontos críticos de problemas como desertificação, perda da qualidade de solo, desaparecimento de espécies, assoreamento de fontes de água e práticas insustentáveis de relacionamento com a natureza. “De acordo com a especificidade de cada uma – praia, serra e sertão -, o passo seguinte é promover ações concretas para preservar o meio ambiente local”, explica Ivania.

Guaratinguetá - Prefeitura e Caixa assinam contrato para construção de 500 casas na Vila Brasil



O prefeito Junior Filippo receberá na manhã desta quinta-feira (16/12/10), às 9h, o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Ademir Lozekan, para assinatura de contrato que viabiliza a construção de mais 500 casas populares do Programa Minha Casa Minha Vida em Guaratinguetá.
A assinatura do convênio será feita durante visita às 269 unidades habitacionais do Residencial das Quaresmeiras, próximo ao bairro São Manoel, que serão entregues em janeiro.
Esse novo conjunto de 500 casas, também para famílias que ganham até três salários mínimos, será construído na região da Vila Brasil e será denominado Jardim Santa Mônica.
Segundo o vice-prefeito Miguel Sampaio, coordenador do Programa Habitacional da Prefeitura, o investimento estimado nesse novo empreendimento é de cerca de R$ 23 milhões.
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Redação: Serviço de Comunicação | Data da Notícia: 13/12/2010
Área da Notícia: Gabinete

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cine Sabesp recebe Ecocine Sabesp - Mostra de Cinema Ambiental, no dia 9/12




Atividades ocorrerão durante todo o dia; programação vai de curtas a documentários premiados

O Cine Sabesp realiza dia 9/12, a partir das 9h30, o Ecocine Sabesp - Mostra de Cinema Ambiental. O objetivo é utilizar o cinema para fomentar o debate sobre o meio ambiente. A Mostra é destinada a educadores ambientais da Sabesp, convidados, estudantes, universitários e professores, mas também é aberta ao público em geral. Serão sete sessões gratuitas de filmes, todas com exibição no dia 9 e de temática ambiental. As sessões serão seguidas de debates com os diretores.

Para participar, o interessado deve enviar um e-mail para contato@grupotao.org.br informando a sessão escolhida, o número de convidados (caso de escolas, por exemplo) e retirar o ingresso com pelo menos 30 minutos de antecedência da sessão na bilheteria do Cine Sabesp.

A Mostra será aberta com mesa de representantes da Sabesp, da Secretaria de Cultura do Estado, do Planeta Sustentável (Editora Abril), do diretor do documentário “Efeito Reciclagem”, Sean Walsh, e do catador Claudinês Alvarenga, cuja vida é retratada na produção. O filme - inédito em São Paulo - será exibido em seguida, às 10h30.

“Quando inauguramos o Cine Sabesp, em junho deste ano, um dos compromissos da empresa foi justamente fazer uma junção entre a produção cinematográfica e a educação. Ao promovermos a Mostra de Cinema Ambiental estamos cumprindo parte deste compromisso. Esperamos atrair a atenção de educadores, professores e estudantes”, afirma Adriano Stringhini, superintendente de comunicação da Sabesp.

Documentário premiado - “Efeito Reciclagem” foi premiado como melhor longa-metragem no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), em Goiânia (GO), em 2010. Recebeu, ainda, os seguintes prêmios: no Festival CineEco Seia Portugal, levou os prêmios "Lusofonia" (melhor filme de língua portuguesa) e “Valorização de Resíduos”; na Inglaterra, ficou com o prêmio de melhor fotografia no
Filmmaker Film Festival Kent. O documentário é sobre a vida de Claudinês Alvarenga, coletor de materiais recicláveis. Da periferia ao centro, a cidade de São Paulo serve como pano de fundo para a história do trabalho deste homem e de sua numerosa família, incentivando o espectador a uma reflexão sobre a necessidade urgente de reciclar não só materiais e produtos, mas também suas atitudes e ideias.

Mostra Infanto-juvenil - Às 13h, será a vez das crianças participarem com a Mostra Infanto-Juvenil Bem-te-Vi, cujo projeto consiste na criação de núcleos de produção audiovisual em espaços públicos, como escolas, casas de culturas e centros comunitários. Desses núcleos saem as produções de animação, ficção e documentários. Crianças e adolescentes realizam todo o processo de realização do audiovisual (roteiro, produção, direção, finalização).

Planeta Sustentável - Às 15h, acontece a Sessão do Planeta Sustentável, na qual será exibido filme sobre mudanças climáticas. Em seguida, especialista convidado comentará o filme e participará de bate-papo com os jovens.

Vídeoarte – Às 17h será a vez da Sessão de Vídeoarte, com a Mostra “Poéticas Líquidas”, de Hugo Fortes e convidados. Professor da Escola de Comunicação e Artes da USP, Hugo Fortes investiga a presença da água como material e poética na arte contemporânea. O trabalho abrange tanto o estudo de obras de diversos artistas contemporâneos, brasileiros e internacionais, bem como a análise e comentários oriundos da criação das obras do professor.

Xié - Às 19h, será apresentado o documentário Xié - nome emprestado de um rio ao norte da floresta amazônica, em cujas margens a ONG paulista “Expedicionários da Saúde" implantou um hospital temporário, em abril de 2008. Através da expedição cirúrgica, o filme revela a vida dos habitantes de uma das regiões menos exploradas do Brasil - as diversas etnias indígenas que vivem na fronteira entre Brasil, Venezuela e Colômbia.

Lixo Extraordinário - A Mostra encerra às 21h, com exibição do documentário “Lixo Extraordinário”, sobre o artista plástico Vik Muniz. “Lixo Extraordinário” foi listado entre os 15 documentários que a Academia de Hollywood indicou na lista prévia das produções que poderão concorrer ao Oscar. Com coprodução O2 filmes (Brasil) e Almega Projects (Inglaterra), o documentário tem direção conjunta de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley. Filmado ao longo de quase três anos, "Lixo Extraordinário" acompanha o trabalho de Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis. O objetivo inicial de Muniz era "pintar" esses catadores com o lixo. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente.

Confira a programação:

9h30 – RECEPÇÃO
10h – ABERTURA

10h30 – Sessão de cinema
Filme EFEITO RECICLAGEM, de Sean Walsh
Duração – 93’
Debate

13h – Sessão BEM-TE-VI
Filmes infanto juvenis – Projeto BEM-TE-VI, de Ariane Porto
Filme VISITA A ALDEIA GUARANI, de Chico Guariba
Duração – 70’
Debate

15h – Sessão Planeta Sustentável
Exibição de filme e debate
Duração – 52’

17h – Sessão de Vídeo Arte
Mostra de Vídeo Arte POÉTICAS LÍQUIDAS
Filmes HUGO FORTES e convidados
Duração (filmes e debates) – 120’

19 h – Sessão de cinema
Filme XIÉ, de Otávio Cury
Duração – 72’
21h – Sessão de cinema
Filme LIXO EXTRAORDINÁRIO, de Lucy Walker
Duração – 90’

22h30 – Coquetel de encerramento


Assessoria de Imprensa da Sabesp
Mariangela Devienne
Tel.: 11 – 3388-9427
mferreira.fsb@sabesp.com.br

Lula pede que autoridades e população redobrem cuidados para evitar aumento de casos de dengue




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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta segunda-feira (6) um apelo aos prefeitos, governadores e também à população para que redobrem a atenção com relação às medidas de combate à dengue com o início do verão.
Lula afirmou que é preciso manter as cidades limpas e conscientizar a população sobre as medidas necessárias para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
“A dengue é, sobretudo uma questão de limpeza e cuidado preventivo. É importante que os prefeitos façam um mutirão de limpeza.” E, se dirigindo à população, completou. “Se limpo minha casa e meu vizinho não, posso pegar dengue. É um problema de discutirmos com mais seriedade com a população. Não é um problema do prefeito apenas.”
O apelo foi feito por Lula antes do início da cerimônia, no Palácio do Planalto, que formalizou a seleção de projetos e obras do eixo Cidade Melhor do Programa de Aceleração do Crescimento 2. (Fonte: Yara Aquino/ Agência Brasil)

24 cidades correm risco de surto de dengue, diz governo




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Um levantamento do Ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira (6) aponta que 24 municípios do país correm risco de surto de dengue, entre eles as capitais Rio Branco, no Acre, e Porto Velho, em Rondônia.
As cidades em situação crítica registraram a presença de larvas do mosquito em mais de 4% das residências pesquisadas.
O Nordeste concentra o maior número de municípios com risco de surto. São 17 no total, sendo dez em Pernambuco, quatro no Rio Grande do Norte e três na Bahia. O Norte tem quatro municípios em risco e o Sudeste, três.
Segundo os dados do governo, 154 municípios estão em situação de alerta, com índice de infestação nas casas entre 1% e 3,9%. Entre as cidades em alerta, estão 14 capitais: Salvador, Palmas, Belém, Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Natal, Goiânia, Cuiabá, Aracaju, Manaus, Boa Vista, Fortaleza e Vitória.
No Nordeste, 42 municípios estão em situação de alerta. Já o Norte tem 17 cidades na mesma situação, enquanto o Sudeste tem 76 cidades. No Centro-Oeste, estão em alerta Goiânia, Cuiabá e mais 11 cidades. Com nenhum município em risco de surto, a região Sul tem seis cidades em alerta.
Outras 192 cidades brasileiras estão em situação satisfatória, com focos de larvas em menos de 1% das residências.
O Ministério da Saúde ainda aguarda o resultado do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 127 municípios. (Fonte: G1)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Assistência Social inaugura primeiro Telecentro Comunitário em Guaratinguetá




Na manhã desta quarta-feira (01/12/10), a Secretaria Municipal de Assistência Social inaugurou o primeiro Telecentro Comunitário em Guaratinguetá, na Rua Castro Santos, 250 - Campo do Galvão.
Na oportunidade, o prefeito Junior Filippo destacou o empenho da sua administração para buscar recursos do Governo Federal e do secretário Marcos Antonio dos Santos, com sua equipe, na gestão desses recursos sempre a serviço das pessoas que mais precisam.
“Este é apenas o primeiro. Nós vamos buscar mais investimentos para implantarmos pelo menos mais três centros iguais em outros pontos estratégicos da cidade, visando garantir o acesso à internet principalmente aos nossos jovens”, enfatizou o prefeito.
O Secretario Municipal Marcos Antonio dos Santos explicou que o Telecentro é um espaço importante para a garantia da Inclusão digital, com acesso gratuito à internet, para atender a estudantes na realização de pesquisas escolares e à população nas mais diversas pesquisas e buscas de informações.
“Sempre foi desejo da administração municipal, instalar este Telecentro, como uma ferramenta capaz de conectar Guaratinguetá com o mundo”, ressaltou o secretário.
Segundo ele, em 2008, a Secretaria de Assistência Social iniciou os preparativos para a implantação do Telecentro e cumpriu todas as etapas da adesão e capacitação necessárias para que estivesse em plenas condições e conformidades para seu pleno funcionamento.
Para utilizar o Telecentro é necessário apresentar RG, CPF e comprovante de residência para o cadastro no sistema, nos casos de pessoas acima de 16 anos. Dos 12 aos 16 anos, é necessária autorização dos pais ou responsável – com cópia desses documentos.
Os usuários cadastrados poderão utilizar os computadores no período de 55 minutos por dia, de acordo com o agendamento, nos seguintes horários: de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 16h.
ATENÇÃO: na última sexta-feira do mês, o Telecentro permanecerá fechado ao público, para manutenção dos computadores e do sistema.
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Redação: Serviço de Comunicação

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

MMA e Abras estabelecem metas para redução das sacolas plásticas




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A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) firmou pacto setorial com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para reduzir em 30% as sacolas plásticas nas lojas de todo o país até 2013 e 40% até 2014, tendo como base os números de produção de 2010, que até agora estão estimados em aproximadamente 14 bilhões. A meta está no Plano Abras de Ação Sustentável – 2011, que dedica um capítulo especial para as ações de redução do consumo de sacolas plásticas.
De 2007 a 2009, dados da Indústria do Plástico mostram redução de 30%, mas ainda há muito a ser feito. Para alcançar a meta, a Abras irá elaborar um manual de ações de boas práticas nos pontos de venda para conscientizar funcionários e consumidores dos benefícios da redução das sacolas plásticas; produzirá uma campanha publicitária aberta à adesão voluntária de todas redes de varejo; fará pesquisa para acompanhar a redução da distribuição de sacolas nos pontos de venda das empresas; premiará os casos de sucesso de redução do consumo de sacolas; e divulgará boas práticas do uso de sacolas plásticas em todos os Estados, por meio dos cursos de operador de caixa e de empacotador da Escola Nacional de Supermercados.
PPCS – A iniciativa da Abras segue as diretrizes do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) do MMA, que estava em consulta pública até 30 de novembro para receber comentários e sugestões da sociedade. Dessa forma, no texto final do PPCS, que deve ser publicado até o final do ano, o Plano da Abras constará como pacto setorial para varejo e consumo sustentáveis.
“Desde 2009, quando lançamos a campanha Saco é um Saco, contamos com o apoio da Abras e de várias redes de supermercados. Mas as metas de redução eram individuais. Agora a meta é nacional, assumida pelo conjunto dos varejistas. Ter o apoio da Abras neste importante passo é vital, pois ela representa mais de 76 mil estabelecimentos espalhados por todo o País. Acho que esta ação enriquecerá o Plano de Produção e Consumo e aponta as imensas possibilidades de outras semelhantes que visam aumentar o número de cidadãos e instituições que praticam o consumo responsável”, ressaltou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo.
A recente pesquisa divulgada pelo MMA “Sustentabilidade: Aqui e Agora” aponta que 60% dos brasileiros aprovariam uma lei que proibisse a distribuição gratuita das sacolinhas, 69% adotariam outro tipo de saco ou sacola para carregar suas compras e 47% voltariam a usar latas, lixeiras e latões para acondicionar seu lixo.
Apesar de estar ciente dos problemas causados pelo consumo excessivo das sacolas plásticas e já ter na ponta da língua alternativas para não usá-las, os brasileiros ainda não mudaram efetivamente seu comportamento no dia-a-dia e ainda não incorporaram a cultura da sacola retornável. O Plano da Abras mostra como o mercado e o poder público vem se preparando para estimular cada vez mais o consumo consciente e facilitar a mudança de comportamento do consumidor de forma permanente. (Fonte: MMA)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Justiça de São Paulo considera inconstitucional fator previdenciário

DE SÃO PAULO
O juiz federal Marcos Orione Gonçalves Correia, da 1ª Vara Federal Previdenciária de São Paulo, deu parecer favorável ao processo de um segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para exclusão do fator previdenciário do valor do benefício. Cabe recurso à decisão.
O fator previdenciário é uma equação utilizada para calcular a aposentadoria do segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) levando em consideração a idade ao se aposentar, o tempo de contribuição e a expectativa de vida.
No parecer, Correia considerou inconstitucional o fator previdenciário. Para o juiz, o instrumento é complexo e de difícil compreensão para os segurados.
"Registre-se, no entanto, que entendemos que o fator previdenciário é inconstitucional. Na lei, são introduzidos elementos que influem imediatamente no próprio direito ao benefício", relata no processo.
APOSENTADORIA MENOR
Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, haverá uma redução média de 0,4% no benefício do trabalhador que se aposentar desde a última quarta-feira (1º). De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de vida ao nascer passou de 72 anos e 10 meses (72,86) em 2008 para 73 anos e 2 meses (73,17) em 2009.
O achatamento ocorre devido ao fator previdenciário, mecanismo utilizado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para tentar adiar a aposentadoria dos trabalhadores mais jovens, penalizando quem se aposenta mais cedo por tempo de contribuição já que esse segurado, teoricamente, vai receber o benefício por mais tempo.
A nova tabela do fator previdenciário vale até 30 de novembro de 2011.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Segurança e Saúde na Indústria da Construção - SÃO PAULO/SP - 16/12/2010

Auditório do SINDUSCON/SP - Rua Dona Veridiana, 55 – Santa Cecília


Programação:


13h00 – 13h15 - Abertura dos trabalhos

13h15 – 14h15 - Palestra: “Modificações nas Normas Regulamentadoras e seus impactos na escolha de máquinas e equipamentos”
Palestrante: ANTONIO PEREIRA DO NASCIMENTO – Auditor Fiscal do Trabalho da SRTE/SP, Coordenador do CPR-SP e Coordenador do Programa Estadual da Construção de SP

14h15 – 14h45 – Palestra: “Como locar uma grua e quais os pré-requisitos básicos para a instalação, manutenção e desmontagem nos canteiros de obras”
Palestrante: WALTER SCIGLIANO – Grumont Equipamentos

14h45 – 15h15 – Palestra: “Proteções eficazes para trabalhos em alturas em obras residenciais e comerciais”
Palestrante: ANDRÉ MACHADO DA SILVA – Perame Telas e Arames

15h15 – 15h30 – Intervalo para o café

15h30 – 16h00 – Palestra: “Dispositivos e controles operacionais no uso da serra circular de bancada”
Palestrante: ROBERTO GIULIANO - Tecnologista da Fundacentro

16h00 – 16h15 - Apoiador em consulta

16h15 – 17h15 – Palestra: “Boas práticas no gerenciamento de Segurança e Saúde nos Canteiros de Obras” – Construtora Convidada

17h15 – Encerramento

Cartilha auxilia na prevenção de doenças respiratórias em trabalhadores da limpeza




A cartilha intitulada: “Você, trabalhador da limpeza! Vamos conversar?”, lançada em 2009 pela Fundacentro, procura mostrar de maneira objetiva e linguagem acessível, dicas para que o trabalhador desse segmento saiba como se prevenir de acidentes e adoecimentos relacionados à exposição às substâncias irritantes e alergênicas presentes no ambiente de limpeza.

Em 20 páginas, a cartilha de autoria dos pesquisadores, Eduardo Algranti, Elayne de Fátima Maçãira e Elisabete Medina Coeli Mendonça, ilustra por meio de desenhos, alguns dos sintomas que podem ocorrer pelo contato com desinfetantes, ceras, removedores, solventes e outros, e dicas que podem ajudar a diminuir a exposição aos produtos e poeiras.

A cartilha faz parte de projeto de mestrado defendido na Faculdade de Saúde Pública pela tecnologista, Elayne Maçãira. Intitulado: "Morbidade respiratória em trabalhadores em limpeza da Região Metropolitana de São Paulo", desenvolvido entre 2002 e 2004, o projeto tratou de estudar as prevalências de sintomas respiratórios, onde se observou que mais da metade dos trabalhadores entrevistados relacionaram o aparecimento de sintomas respiratórios ao trabalho na limpeza. Também foi demonstrado que quanto maior o tempo na atividade, maior o risco de apresentar sintomas indicativos de asma ou rinite.

De acordo com Maçãira, o conhecimento deste padrão poderá auxiliar no conhecimento do mecanismo das doenças respiratórias investigadas. Em outras palavras, epidemiologicamente, hoje já é reconhecido o risco elevado de asma em trabalhadores da limpeza, mas se desconhece quais condições ou agentes estão associados a este risco, podendo ser agentes irritantes, alérgicos, ou ambos.

O projeto atual será desenvolvido na Faculdade de Medicina e parte das despesas do projeto será financiada pela Fapesp.

A cartilha está disponível para distribuição na Biblioteca da Fundacentro.

www.fundacentro.gov.br

Assessoria de Comunicação Social

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Egito transforma deserto em florestas utilizando água reaproveitada




Por clipping
O governo egípcio desafia a natureza ao regar áreas desérticas com água reaproveitada para convertê-las em florestas, cujas superfícies já equivalem ao território do Panamá.
A diferença verificada após a intervenção humana é significativa. Onde antes havia uma paisagem desértica e inóspita, agora há áreas verdes cobertas de árvores de alto valor econômico como álamos, papiros e eucaliptos.
Tudo isso foi possível graças à água que utilizam, poluem e desperdiçam todos os dias os 80 milhões de egípcios. Ironicamente, esta é a melhor opção para as chamadas “florestas feitas à mão”.
“A água residual pode transformar o que não é fértil, como o deserto, em algo fértil, já que contém nitrogênio, micronutrientes e substâncias orgânicas ricas para a terra”, disse à agência de notícias Efe o professor do Instituto de Pesquisa de Solo, Água e Ambiente Nabil Kandil, especializado na análise de terrenos desérticos adequados para o florestamento.
A opinião é compartilhada pelo professor do Departamento de Pesquisa de Contaminação da Água, Hamdy el Awady, que até ressalta a superioridade das plantas regadas com água reaproveitada.
“Esse tipo de água tem muito mais nutrientes do que a água tratada e, por isso, é uma fonte extra de nutrição que pode fazer com que as plantas resistentes aos climas hostis cresçam mais rápido e, inclusive, tenham folhas mais verdes”, explica El Awady.
Deserto é maioria - Os dois professores sabem bem da importância de equilibrar a oferta e a demanda em um país que produz 7 milhões de metros cúbicos de água residual ao ano e que, ao mesmo tempo, tem 95% de seu território coberto por desertos estéreis ou com pouca vegetação.
Ao todo, há 34 florestas ao longo do país, localizadas em cidades como Ismailia e Sinai, no norte, e em regiões turísticas do sul, como Luxor e Assuã, num total de 71,4 mil quilômetros quadrados que equivalem à superfície total do Panamá.
De acordo com o governo egípcio, há outras dez florestas em processo de “construção”, em uma área de 18,6 mil quilômetros quadrados.
Os mais de 71 mil quilômetros quadrados de floresta plantados até agora são resultado das análises de solo, clima e água que possibilitaram a escolha das espécies de árvores capazes de sobreviver em condições extremas.
“A boa notícia é que as plantas são seletivas. São elas que selecionam a quantidade de água e os nutrientes necessários para sobreviver”, explica El Awady.
A maioria das espécies cultivadas até agora é de árvores como álamos, papiros, casuarinas e eucaliptos, semeadas para responder à demanda de madeira do país, além de plantas para produzir biocombustíveis como a jatrofa e a jojoba, e para fabricar óleo, como a colza, a soja e o girassol.
Para Kandil, estes resultados são a prova de que o problema não é a terra, pois no Egito há de sobra, mas de onde extrair a água. Obtê-la das estações de tratamento primário – onde são eliminados os poluentes sólidos – foi a saída mais barata, especialmente porque os sistemas de irrigação que transportam e bombeiam o líquido são os mesmos utilizados há anos pelos camponeses egípcios.
Apesar desta água exigir precaução devido à presença de poluentes e aos impactos da mudança no ecossistema para a biodiversidade sejam desconhecidos, o projeto, implementado pelo Ministério de Agricultura em parceria com o de Ambiente, parece ter obtido sucesso.
De acordo com Kandil, as “florestas feitas à mão” não só combatem as secas, a desertificação e a erosão. “[Elas] aproveitam a água residual, maximizam o benefício para os agricultores e satisfazem as necessidades de madeira do Egito, gerando benefícios econômicos para o país”, acrescenta. (Fonte: Folha.com)

27 de Novembro – Dia do Técnico em Segurança do Trabalho




Origem: Wikipédia
O técnico de segurança do trabalho é um profissional com formação pelo ensino secundário, regulado pela Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985. Dentre suas atribuições, definidas pela Portaria nº 3.275/89, do Ministro do Trabalho, destacam-se a informação do empregador e dos trabalhadores sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho e a promoção de campanhas e outros eventos de divulgação das normas de segurança e saúde no trabalho, além do estudo dos dados estatísticos sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
Na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o técnico de segurança do trabalho recebe o código 3516-05. A CBO registra que este profissional deve participar da elaboração e implementação de políticas de segurança do trabalho, entre outras funções. As empresas podem ser obrigadas a contratar técnicos de segurança do trabalho para integrar o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), em razão de seu código na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e número de empregados. A obrigação está prevista no artigo 162 da Consolidação das Leis do Trabalho e detalhada na Norma Regulamentadora nº 4, aprovada pela Portaria nº 3.214/78, da extinta Secretaria de Segurança e Medicina do Ministério do Trabalho (atual Secretaria de Inspeção do Trabalho).
A equipe do SESMT pode ser composta também por engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho, enfermeiro do trabalho e auxiliar de enfermagem do trabalho.
A categoria é representada pela Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho, entidade vinculada à Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC).
O dia do técnico de segurança do trabalho é comemorado em 27 de novembro.
“Parabéns a todos os Técnicos em Segurança do Trabalho”

terça-feira, 23 de novembro de 2010

EXCLUSIVO: Santos (SP) promove a Semana da Biodiversidade




Por Danielle Jordan / Ambientebrasil
Até o próximo sábado, dia 27, a cidade de Santos, no litoral paulista, promove a Semana da Biodiversidade. Estão programados eventos e atividades abertas ao público em diversos pontos da cidade.
Amanhã, 24, será realizado o Seminário Técnico “AS CORES DA BIODIVERSIDADE”, das 8h às 19h, na Associação de Engenheiros e Arquitetos.
Confira abaixo a programação, divulgada pela Secretaria do Meio Ambiente:
QUINTA-FEIRA (25/NOV)
Evento: Conscientização na praia.
Horário: 8h às 12h e 15h às 18h.
Local: Escola de surf municipal (Posto 2).
Público alvo: alunos de surfe e outros esportes; usuários da praia.
Envolvidos: SEMAM, SEMES (escola de surf), ONG GREMAR (MV Andréa Maranho), Projeto Albatroz.
Atividades: apresentação de vídeos e jogos cooperativos.
SEXTA-FEIRA (26/NOV)
Evento: atividades conscientização na praia.
Horário: 8h às 12h e 15h às 18h.
Local: Escola de Surfe Municipal (Posto 2).
Público alvo: alunos da escola e usuários da praia.
Envolvidos: SEMAM, SEMES (escola de surf), ONG GREMAR (Andréa Maranho), Projeto Albatroz.
Atividades: apresentação de vídeos e jogos cooperativos.
SÁBADO (27/NOV)
Evento: Encerramento da Semana da Biodiversidade
Horário: 14h às 18h.
Local: Emissário Submarino.
Público alvo: aberto.
Envolvidos: SEMAM, SEMES (autorização), Ecosurfi, Arte no Dique.
Atividades: Seminário da Ecosurfi, Show do Arte no Dique e Banda Santa Areia. Roda de Conversa com Secretário Fábio Nunes.
*Com informações da ascom.

Conferência discute aumento de lixo na Europa



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O volume cada vez maior de dejetos nas lixeiras dos europeus é o principal tema de discussão da segunda edição da Semana da Redução do Lixo, que começou no sábado, em Paris, com o objetivo de promover a segurança ambiental.
Reduzir o volume de lixo tem uma ligação direta com uma diminuição dos gastos de energia e poluição.
Conferências, jogos pedagógicos e oficinas sobre como fazer compostagem doméstica fazem parte do programa com mais de 4.000 eventos previstos em 16 países que participam desta campanha de sensibilização patrocinada pela Comissão Europeia.
“Evidente, não será com apenas duas edições da ‘Semana da Redução do Lixo’ que alcançaremos uma diminuição de lixo mais intensa. Este é um trabalho de longo prazo, mas que deve ser colocado em andamento”, explicou Valérie Jouvin, um dos organizadores do evento.
O objetivo é promover a reflexão cidadã sobre o acúmulo e a reciclagem do lixo produzido diariamente.
Em 2008, um europeu produzia em média 524 kg de lixo por ano, ou seja, 10 kg por semana. Na ausência de medidas sérias, essa cifra pode alcançar uma trajetória ascendente. Até 2020, a Europa geraria 50% de lixo a mais do que em 1995, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico). (Fonte: Folha.com)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Rádio Sabesp apresenta nova série especial de reportagens




Nesta semana o programa "Meu Ambiente" vai tratar ainda sobre os gases de efeito estufa que podem prejudicar a sobrevivência na terra. Chuva excessiva, seca e incêndios florestais, estações do ano indefinidas, elevação do nível do mar e derretimento das geleiras são algumas consequências ocasionadas pelo aquecimento global. Confira a série de reportagens e saiba como empresas vêm colaborando para a redução dos gases de efeito estufa.

Acesse:http://site.sabesp.com.br/site/fique-por-dentro/Podcasts-Detalhes.aspx?secaoId=65&id=1157

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Guaratinguetá - Turismo apresenta proposta para Blocos de Embalo no Carnaval




Na tarde desta quarta-feira (17/11/10), o secretário de turismo Nelson Baracho dos Santos promoveu uma reunião com representantes dos 20 blocos de embalo e apresentou uma proposta inovadora para o próximo carnaval.
Segundo ele, a Prefeitura estaria disposta a oferecer um caminhão de som exclusivo para que os blocos possam desfilar no domingo e na segunda-feira com as tradicionais marchinhas de carnaval.
“Com certeza essa nova modalidade vai agradar o público e atrair mais turistas para a cidade”, enfatiza Nelson Baracho.
A Secretaria Municipal de Turismo e Lazer informa que, nesta sexta-feira (19/11/10), o prefeito Junior Filippo deve apresentar os orçamentos para a montagem da Avenida Presidente Vargas para o Carnaval 2011.
Segundo o secretário Nelson Baracho, diante desses orçamentos, o prefeito anunciará o valor da verba que será destinada para cada Escola de Samba.
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Redação: Serviço de Comunicação | Data da Notícia: 17/11/2010
Área da Notícia: Turismo

Mais de 70% do desmatamento amazônico vira lixo



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Nada de móveis, portas ou cabos de vassoura. De cada dez árvores derrubadas na região amazônica, sete vão para a lata do lixo. De acordo com estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a maior parte da madeira é simplesmente descartada como resíduo.
O principal problema é o processamento dessa madeira. Feito praticamente de forma artesanal e com baixa tecnologia, apenas 30% das toras é aproveitado. Essa fatia representa a parte mais nobre da árvore.
O resto, na forma de serragem e de sobras, é descartado. Segundo Niro Higuchi, coordenador da pesquisa do INPA, é fundamental melhorar o rendimento da floresta. Não basta apenas estancar o desmatamento, por exemplo.
O pesquisador ainda aponta outro motivo para o baixo aproveitamento da madeira: ela é muito barata no mercado local. “É possível comprar um hectare de floresta por R$40″, disse à Folha.
De acordo com a Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará (AIMEX), não é bem assim. O preço médio de uma árvore varia entre R$90 e R$360, dependendo da espécie.
“A madeira aqui na Amazônia é realmente barata. Mas não é só isso. Ela é explorada de maneira desorganizada”, alerta Rosana Costa, engenheira agrônoma do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
A desorganização dessa exploração não é um problema exclusivo das grandes cidades, que transforma árvore em lixo urbano. Ela afeta também comunidades ribeirinhas – afinal, alguns núcleos incrustados na floresta sobrevivem do processamento de madeira.
Nessas comunidades, todo resíduo é despejado nos rios. “Na água, a serragem pode fermentar e soltar os produtos químicos que foram passados no tronco. Isso causa a morte do rio, como aconteceu no rio Trairão”, alerta Rosana.
O objetivo do INPA é reverter, em cinco anos, essa porcentagem, passando a aproveitar 70% da madeira derrubada. O aumento da produtividade acontece em duas etapas.
Na primeira, aperfeiçoa-se a técnica e a tecnologia da indústria madeireira, como o modo de cortar e as lâminas utilizadas.
Em seguida, é a vez dos resíduos. A serragem gera energia em termelétricas. E as sobras, finalmente, podem virar móveis, portas ou cabos de vassoura.
Para Niro, os resultados em laboratório foram animadores. Com isso, já foi firmado convênio com uma madeireira de Itacoatiara (região metropolitana de Manaus) e a aplicação do projeto deve começar até o fim do mês. (Fonte: Bruno Molinero/ Folha.com)

Sabesp conquista certificação ISO 14001 para 26 Estações de Tratamento de Esgoto




Empresa implanta Sistema de Gestão de Ambiental e concretiza ações voltadas para a prestação de serviços de saneamento com sustentabilidade ambiental


Vinte e seis Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) da Sabesp da Região Metropolitana de São Paulo e também do interior e litoral vão receber, hoje, dia 17/11, a certificação ISO 14001 - colocando a Sabesp entre as empresas com mais certificados ISO 14001 no setor de saneamento.

A companhia soma 22 novas ETEs certificadas, uma vez que as estações de Biritiba Mirim, Arujá e Salesópolis (Sede e Remédios) já haviam passado pelo processo.

“A certificação das instalações da Sabesp incorpora a dimensão ambiental às boas práticas de gestão empresarial. Representa um enorme avanço no sentido de alcançar a universalização do saneamento, considerando a utilização sustentável dos recursos naturais, a partir da integração de estratégias e habilidades para a melhoria contínua das operações e negócios da Sabesp”, define o presidente da Sabesp, Gesner Oliveira.

Além do atendimento aos requisitos legais, a norma ISO 14001 requer uma atuação comprometida com os princípios da prevenção à poluição e da melhoria contínua dos trabalhos de cunho ambiental desenvolvidos na companhia.

“A certificação sela os resultados positivos da implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) nas instalações da Sabesp. O sistema é destinado a controlar os diversos aspectos e os possíveis impactos sobre o meio ambiente decorrentes das atividades e processos oriundos das ETAs e ETEs, com vistas a melhorar de forma contínua suas operações”, explica o superintendente de Gestão Ambiental da Sabesp, Wanderley da Silva Paganini.

O programa está em desenvolvimento desde 2007, quando teve início um processo de mudanças na empresa, no qual a gestão ambiental foi incorporada à Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente, que teve ampliadas suas atribuições, com a criação da Superintendência de Gestão Ambiental.

“Os empreendimentos de saneamento estão sujeitos a inúmeras leis e regulamentos referentes ao meio ambiente e aos recursos hídricos. Esses dispositivos legais, reiterados pela própria cobrança do poder público e da sociedade, fazem com que a empresa tenha que aprimorar continuamente suas práticas de planejamento e gestão, incorporando obrigatoriamente a variável ambiental nas fases de concepção, implantação e operação dos projetos e empreendimentos”, explica Marcelo Salles, diretor de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente. “O desafio é enorme, considerando-se a dimensão e a diversidade da empresa, e a gestão descentralizada de negócios”, conclui.

ETES CERTIFICADAS:


- Águas da Prata
- Anchieta
- Arapongal/Registro
- Arujá
- Bichoró
- Biritiba Mirim
- Charqueada/Recreio
- Colômbia
- Embaú/Cachoeira Paulista
- Igarapava
- Jacupiranga
- Jarinú
- Massaguaçú
- Pariquera-Açu
- Parnaso
- Paulínia
- Pedrinhas Paulista
- Pedro de Toledo
- Pratânia
- Rechan
- Remédios
- Rifaina
- Salesópolis/Sede
- São Francisco Xavier
- Serra Azul
- Suzano


Assessoria de Imprensa/Sabesp
Mariangela Devienne
Tels: (11) 3388-9427

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Fundacentro realiza no CTN curso de Oratória Instrumental




O poder argumentativo da oratória na educação em SST é importante para o profissional

Com o objetivo de oferecer aos participantes elementos teóricos e práticos da oratória moderna como importante suporte didático, a Fundacentro realiza no período de 16 a 19 de novembro de 2010, das 13h às 17h, o curso “Oratória Instrumental na Educação em Segurança e Saúde no Trabalho”, no Centro Técnico Nacional, situado à rua Capote Valente, 710, Pinheiros, em São Paulo.

O curso é oferecido aos profissionais que atuam na área de segurança e saúde no trabalho. A proposta deste curso é ser um indutor de argumentos de resultados proativos para a promoção da SST e contribuir para que a comunicação do aluno se torne eficaz no ambiente organizacional.

Sob a coordenação de Maria Inês Franco Motti, psicóloga e tecnologista da Fundacentro/CTN, o curso será ministrado por Luiz Augusto Damasceno Brasil, mestre em educação, advogado, pedagogo e tecnologista sênior da Fundacentro do Distrito Federal.

O conteúdo programático abordará os antecedentes históricos, filosóficos e conceituais da oratória clássica e contemporânea_ interfaces da pedagogia, andragogia, comunicação e didática na oratória instrumental_ empecilhos: medo de falar em público, timidez, nervosismo e vícios de linguagem.

Nos elementos de oratória instrumental, o aluno aprenderá como lidar com o público, em especial, sua convivência profissional, voz, posturas, gestos e a importância das linguagens verbal e não verbal. Outros pontos que ajudam no entendimento ao falar com pessoas estão relacionados com técnicas de respiração, projeção vocal, dicção, entonação e ênfase.

A inscrição poderá ser feita com Cleiton, pelo telefone (11) 3066.6337. Solicita-se do interessado dois quilos de alimentos não perecíveis, a título de inscrição, que serão doados a uma instituição durante o curso.

Dez estados correm risco de epidemia de dengue no próximo verão




Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Pelo menos dez estados correm o risco de enfrentar uma epidemia de dengue no próximo verão e 15 cidades convivem com o risco de surto da doença. É o que revela levantamento do Ministério da Saúde, divulgado hoje (11). Amazonas, Amapá, Maranhão, Ceará, Piauí, Rio de Janeiro, Paraíba, Bahia, Sergipe e Pernambuco receberão, a partir da semana que vem, visitas do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para reforçar as ações de vigilância e combate à doença.
O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) constatou que, nos 15 municípios com risco de surto, foram encontradas larvas do mosquito transmissor em mais de 4% das casas e terrenos vistoriados. Nessa situação estão duas capitais do Norte, Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO), 11 municípios da Região Nordeste e apenas um do Sudeste.
Conforme o relatório, 123 cidades, entre elas 11 capitais (Salvador, Palmas, Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Goiânia, Aracaju, Manaus, Boa Vista, Fortaleza e Vitória), devem entrar em estado de alerta, pois o índice de infestação ficou entre 1% e 3,9% dos imóveis avaliados.

Em 2009, 169 municípios participaram do levantamento, quando foram identificados 10 municípios com risco de surto e 102 em situação de alerta. Este ano, 418 cidades integram o estudo, sendo que 300 já enviaram informações ao governo federal.
O Ministério da Saúde apontou os fatores causadores da doença em cada região do Brasil. No Norte e Nordeste, a proliferação dos criadouros do mosquito transmissor se deve à ausência de água encanada para a maioria da população, o que obriga os moradores a estocar água em recipientes inadequados. No Sudeste e Sul, a principal causa são os depósitos de água parada nas residências, como vasos de plantas e piscinas descobertas. No Centro-Oeste, a falta da coleta de lixo é o fator predominante.
Para evitar aumento dos casos de dengue nos meses de janeiro a maio, período chuvoso propício à maior incidência da doença, o ministro José Gomes Temporão alertou aos atuais governadores passem aos sucessores os programas de ação contra a doença. Segundo o ministro, uma descontinuidade no trabalho de prevenção põe em risco o esforço de contenção dos casos. “É uma responsabilidade intransferível dos governadores”, disse Temporão.
O ministro lançou hoje a campanha nacional de combate à dengue para o próximo verão. A principal mensagem da campanha será um alerta sobre a letalidade doença. Uma pesquisa contratada pelo ministério revelou que o brasileiro dá mais atenção ao tema quando se fala das mortes. Na TV e no rádio serão apresentados casos de pessoas que já contraíram a doença.
De janeiro a 16 de outubro deste ano, 936.260 casos de dengue foram notificados e 592 pessoas morreram.
Edição: Vinicius Doria

Estabelecimentos que fraudaram a venda de remédios pela Farmácia Popular deverão ser punidos




Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil


Brasília - As farmácias particulares conveniadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular poderão ser multadas e descredenciadas se forem confirmados os “indícios de irregularidades” apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), informou hoje (12), por meio de nota, o Ministério da Saúde. Atualmente existem 13.152 farmácias conveniadas, em 2.336 municípios.

O tribunal constatou fraudes no programa, que podem ultrapassar R$ 1,7 milhão. De 2006, ano de criação do programa, até fevereiro de 2010, mais de 57 mil vendas de medicamentos foram feitas para CPF de pessoas mortas. Algumas já haviam morrido há mais de dez anos da data da compra. Segundo o TCU, mais de 17,2 mil CPFs foram usados para as compras nas farmácias populares. Segundo o relatório, o maior volume ocorreu em 2008: superior a 24 mil autorizações. O TCU fez uma auditoria por amostragem em 17 estabelecimentos de Minas Gerais, São Paulo e do Rio de Janeiro. A escolha dos estados foi feita em função do volume de venda.

“Assim como ocorre com todas as suspeitas de irregularidades, os indícios de desvios apontados pelo TCU serão rigorosamente investigados pelo Ministério da Saúde. Confirmadas as irregularidades, as farmácias serão multadas e descredenciadas”, diz a nota do ministério. A pasta informou também que 240 farmácias saíram do programa, nos últimos seis meses, por irregularidades.

De acordo com o ministério, está em processo de ampliação o acesso ao sistema de óbitos (Sisobi), do Ministério da Previdência, que vai permitir o cruzamento de informações com o cadastro de clientes do Farmácia Popular. “O Datasus [Departamento de Informática do SUS] realiza adequações técnicas para possibilitar tal cruzamento de dados, que será incorporado à rotina da fiscalização do programa”.

Em relação à venda para pessoas mortas, como aponta o TCU, o ministério alega que as suspeitas não afetam a credibilidade do programa. “No decorrer de cinco anos, o número de transações comercias no Aqui Tem Farmácia Popular chega a 60 milhões. Neste universo, as 57 mil vendas que supostamente teriam sido feitas com CPF de pessoas falecidas, por exemplo, não representam nem 0,1% das comercializações realizadas entre 2006 e 2010”, diz a nota.

Os auditores do TCU questionam os valores pagos pelos medicamentos. A diferença entre o valor de referência e o preço mediano obtido nas licitações de remédios para a hipertensão, por exemplo, é superior a 1.000%. No caso do Captopril 25 miligramas – usado para controlar a pressão alta – a diferença chega a 2.500%.

O ministério argumenta que os preços usados no programa não podem ser comparados com os adotados em licitações públicas do Sistema Único de Saúde (SUS). “O Farmácia Popular, de modo complementar ao SUS, se vale da rede de farmácias e drogarias já implantadas no Brasil não tendo custos operacionais nem de recursos humanos para sua operacionalização”.

A auditoria do TCU encontrou ainda irregularidades em documentos: falta de nome do paciente na receita médica, receitas apresentadas fora do prazo de validade, divergência entre o registro do médico no Conselho Regional de Medicina (CRM) e o apresentado no Sistema Autorizador de Vendas e diferenças de assinaturas nos cupons do mesmo comprador.

Outras fraudes também constam do relatório, como a concentração de vendas em um espaço curto de tempo, o alto percentual de vendas para um município distante da farmácia fornecedora e o grande número de ocorrências com o mesmo registro no Conselho de Medicina em curto espaço de tempo. Em um dos casos analisados, todas as vendas feitas em um único dia foram registradas pela farmácia na mesma hora e com o mesmo registro.

O ministério informa ainda que, desde 2009, vem adotando medidas para evitar fraudes, como a obrigatoriedade da retenção de cópia da receita médica na farmácia e a apresentação de carteira de identidade, CPF ou documento com foto na hora da compra. Ainda segundo o órgão, a Caixa Econômica Federal passou a analisar os documentos para o credenciamento das farmácias.

O TCU recomenda que o ministério faça estudo sobre custos e efetividade do programa, além da adoção de sistema de fiscalização mais rígido.
Edição: Aécio Amado

Propriedades rurais de município do Paraná começam a receber energia do biogás




Da Agência Brasil

Brasília - A Itaipu começou hoje (11) a implantar um sistema de geração de energia a partir de biogás no município de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná. O biogás é produzido com os dejetos da produção de suínos e bovinos de propriedades rurais da região.

De acordo com a Itaipu, o projeto, desenvolvido em conjunto com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a prefeitura da cidade, vai englobar 41 propriedades rurais e cada uma terá um biodigestor, que vai transformar os dejetos em biogás. Depois, o biogás será transportado por gasodutos para a usina termoelétrica, que vai transformar o biogás em energia elétrica.

A energia será usada nas próprias propriedades rurais e o excedente vai ser vendido para a Companhia Paranaense de Energia (Copel). “Esse tipo de energia proveniente do biogás tem um grande potencial, mas tem sido esquecida no país”, disse o superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Cícero Bley.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Itaipu, Nelton Friedrsch, o sistema dá ainda uma destinação adequada aos dejetos dos animais, evitando a poluição dos rios da região. “Ele gera energia elétrica resolvendo um problema ambiental”, afirmou.

O sistema de geração de energia foi acionado hoje em duas propriedades rurais. De acordo com Cícero Bley, nenhum problema foi detectado nos testes. “Tudo está 100% funcionando e as duas propriedades já estão gerando energia”. A previsão é que o sistema esteja implantado em todas as propriedades em março do ano que vem.
Edição: Aécio Amado

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Diretor geral do STF diz que “não há delírio” em reajuste de 56% para o Judiciário




Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Alcides Diniz, afirmou hoje (11) que “não há delírio algum” na proposta de reajuste do Judiciário da União em 56%. Segundo ele, a implantação deve impactar em R$ 6,7 bilhões o Erário Público, atingindo 107 mil servidores, inclusos os aposentados, inativos e pensionistas. A afirmação rebate a crítica do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que afirmou esta semana que falar em um aumento de 50% com uma inflação de 5% é “meio delirante”.

Diniz também afirmou que entende a posição do ministro do Planejamento. “Ele é gestor, tem que ficar em posição de defesa. Ele está cumprindo seu dever e nós o nosso. Se algo não for feito, o Judiciário vai entrar em colapso”. Ele afirmou que a expectativa é que a negociação com a presidenta eleita Dilma Rousseff ocorra ainda este ano.

Segundo Diniz, o aumento não é destinado à recomposição de perdas inflacionárias, e sim para manter em seus quadros os funcionários que preferem migrar para outras carreiras em busca de melhores salários. “Hoje o Judiciário não consegue manter seus quadros de pessoal em função da defasagem da remuneração, que está muito aquém de outras carreiras públicas no Executivo, no Legislativo e no Tribunal de Contas da União”.

O diretor explicou que o aumento é apenas para as tabelas com as demais carreiras, e que ainda assim está 20% abaixo dos valores nos demais poderes. “Se fôssemos equiparar, o impacto seria de R$ 10 bilhões, mas preferimos colocar para menos para ficar dentro do limite prudencial proposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal”.

Ele lembrou que desde 2009 foram revisadas várias carreiras de servidores públicos. No Senado Federal, por exemplo, uma lei aprovada este ano reajustou os salários em 46%, em uma única parcela. Segundo Diniz, o presidente Cézar Peluso admite negociar o ajuste em seis parcelas semestrais.

Para exemplificar a falta de interesse para compor os quadros do Judiciário devido aos baixos salários, Diniz afirmou que no último concurso feito para suprir vagas no STF, havia 44 vagas para técnico judiciário da área administrativa, mas que 201 pessoas já foram chamadas. “Isso sem falar na alta rotatividade do pessoal qualificado, que está na faixa dos 25%. Isso acaba resultando em um atraso na prestação jurisdicional”.

O último reajuste dos servidores do Judiciário, de cerca de 50%, foi concedido em 2006 e foi pago em seis parcelas semestrais.
Edição: Aécio Amado

SALÁRIO MÍNIMO 2011 - VALOR DO NOVO SALÁRIO FEDERAL

Autor: Jaqueline

Valor do salário mínimo 2011 – O projeto elaborado pelo governo para a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2011 está prevendo uma correção “aumento” no valor do salário mínimo para 2011, que gira em torno de 5,08% para reajuste no ano que vem.
O valor atual do salário mínimo está em R$510. Caso a proposta oferecida pelo governo for aprovada, esse valo aumentaria para R$538,15 a partir do primeiro mês de 2011 (janeiro), sendo o pagamento em fevereiro.
Anteriormente a Lei de Diretrizes Orçamentárias havia informado um aumento de 4,89% elevando o valor para R$534,93. Mas esse não é o valor correto e sim um número preliminar e que foi um erro do governo divulgar no projeto.
É previsto também pelo projeto da LDO um crescimento maior da economia brasileira no ano que vem. O PIB (Produto Interno Bruto) da ordem de 5,2% de crescimento estimado em 2010. Já em 2011, 2012 e 2013 esse aumento pode ir á 5,5%.
O projeto da LDO ainda traz uma previsão de receitas de R$ 936,4 bilhões e despesa de R$ 854,7 bilhões, sendo feita a manutenção de meta de superávit primário (uma economia criada para pagar juros da dívida pública, mantendo sua trajetória de queda) de 3,3% do PIB para todo o setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais), um valor que gira em torno de R$ 125 bilhões.
A possibilidade de abatimento do valor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), também será contemplada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. Além disso, o valor poderá também ter um acrescimento dos valores a pagar existentes ao final desse ano.


Obs.: “Salário mínimo pode ir a 5,5%
Salário do STF (Judiciário) pode ir a 56%
A diferença é praticamente a colocação de uma vírgula.
Isso sim é Delírio
Isso é Brasil.”

Levantamento preliminar indica que apenas 200 estudantes teriam que refazer Enem




Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Até o momento, o Ministério da Educação (MEC) calcula que cerca de 200 estudantes deverão refazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por causa dos erros de impressão nos cadernos de prova amarelos. Os dados foram apresentados pelo ministro Fernando Haddad ao presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Yann Evanovick, em audiência na tarde de hoje (11).

As entidades defendem, entretanto, que todos os alunos que tenham se sentido prejudicados pelos erros na aplicação do Enem tenham a chance de fazer as provas novamente em caráter opcional. Segundo Chagas, essa possibilidade foi descartada pelo ministro, porque poderia atrasar o calendário das 83 instituições de ensino superior que usam a nota da prova como critério de seleção.

No sábado (6), primeiro dia de aplicação do Enem, 21 mil cadernos de prova amarelos apresentaram erro de montagem e não continham todas as 90 questões. O MEC acredita que a maioria dos candidatos conseguiu trocar o material e fez a avaliação sem dificuldades.

Outro problema ocorreu na folha em que os estudantes marcam as respostas das questões, que estava com o cabeçalho das duas provas trocado. O exame teve 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante, de ciências da natureza. Mas, na folha de marcação, as questões de 1 a 45 eram identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas.

Em função desses erros, a Justiça Federal no Ceará determinou a suspensão do Enem. A UNE não quer que o exame seja anulado, já que mais de 3 milhões teriam feito a prova com tranquilidade. As entidades criaram uma central para receber as reclamações dos estudantes, que já recebeu mais de 1,1 mil contatos. UNE e Ubes querem discutir junto com o MEC quais serão os critérios usados para definir quem terá direito a refazer o exame.

“Não é o suficiente [reaplicar o Enem] apenas para os que receberam a prova amarela errada. Na nossa opinião, o problema do gabarito gerou outros problemas e é por isso que nós queremos negociar com o MEC quais serão os critérios usados para oferecer essa nova prova aos estudantes." Segundo ele, até que isso seja determinado, a UNE continuará defendendo um Enem opcional para todos os que foram prejudicados.

Edição: Nádia Franco

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Brasil precisa substituir lixões por aterros sanitários até 2015




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A implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em agosto e ainda sem regulamentação, terá como grandes desafios a gestão compartilhada, o prazo para substituição de lixões por aterros sanitários e a ampliação e melhoria da produtividade da coleta seletiva. As metas foram listadas nesta segunda-feira (8) pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério.
O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Machado, disse que a regulamentação da PNRS – que tinha prazo de 90 dias, contados a partir de 2 de agosto – será concluída até o fim deste governo e assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministério já tem uma minuta do decreto e está discutindo o texto no governo e com entidades do setor de gestão de resíduos.
A lei prevê a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos sólidos e proíbe a manutenção de lixões em todo o país. Segundo Silvério, estados e municípios terão até agosto de 2011 para elaboração de planos de gestão de resíduos. Até 2015 o país terá que ter eliminado os lixões.
“O esforço inicial é para garantir a implementação de aterros. A lei dá quatro anos de prazo máximo para adequação de aterros e fim dos lixões”, disse o secretário durante apresentação no seminário Regulação e Gestão de Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos: Aproveitamento Energético do Metano de Aterros Sanitários.
O governo deverá estimular projetos compartilhados entre municípios e estados e iniciativas intermunicipais, que têm custo operacional reduzido, se comparados com projetos individuais. Uma das orientações, segundo Silvério, será a criação de autarquias municipais ou intermunicipais de gestão de resíduos.
“Queremos estimular a formação de consórcios públicos para gestão, isso otimiza investimentos e permite planejamento e gastos compartilhados”, comparou.
Evitar que os aterros voltem a se transformar em lixões por falta de gestão também é umas das preocupações do governo. Entre as possibilidade para garantir a sustentabilidade financeira dos empreendimentos estão o aproveitamento do metano liberado pelo lixo para produção de energia e a criação de estímulos fiscais vinculados à manutenção dos projetos. “O país tem que ter uma meta para recuperação de energia em aterros a partir do gás metano. Os planos [estaduais e municipais] terão que contar com a perspectiva de recuperar energia dos aterros”, sugeriu Silvério.
Durante a apresentação, o secretário também apontou a necessidade de ampliação e melhoria da qualidade da coleta seletiva. Dos 5.565 municípios brasileiros, somente cerca de 900 têm o serviço de coleta seletiva. E a produtividade é baixa: apenas 12% do que é coletado é de fato reciclado, segundo Silvério. (Fonte: Luana Lourenço/ Agência Brasil)

Biocombustíveis fazem mais mal ao clima que fósseis, diz estudo




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Os planos europeus de promoção dos biocombustíveis levarão os agricultores a converterem 69 mil quilômetros quadrados de vegetação nativa em lavouras, reduzindo a oferta de alimentos aos pobres e acelerando a mudança climática, segundo um relatório divulgado por ambientalistas na segunda-feira (8).
De acordo com esse estudo, o biocombustível adicional a ser usado na Europa ao longo da próxima década irá gerar entre 81 e 167 por cento a mais de dióxido de carbono do que os combustíveis fósseis.
Nove entidades ambientais chegaram a essa conclusão depois de analisarem dados oficiais relativos à meta da União Europeia de que até 2020 os combustíveis renováveis representem 10 por cento do total usado em transportes no bloco.
A equipe energética da Comissão Europeia, que formulou tal meta, argumentou que o impacto não será tão grande, porque os biocombustíveis serão extraídos principalmente de plantações em terras agrícolas atualmente abandonadas na Europa e na Ásia.
Novas estimativas científicas lançadas neste ano colocam em dúvida a sustentabilidade da meta dos 10 por cento, mas autoridades energéticas da UE afirmam que apenas dois terços da meta será alcançada pelos biocombustíveis, e que veículos elétricos, alimentados por fontes renováveis, oferecerão um equilíbrio.
No entanto, estratégias nacionais de energias renováveis publicadas até agora por 23 dos 27 países da UE mostram que até 2020 9,5 por cento dos combustíveis usados nos transportes devem ser biocombustíveis, e que 90 por cento disso virá de cultivos alimentares, segundo o relatório.
O debate gira em torno de um novo conceito, conhecido como ‘mudança indireta do uso fundiário.’
Basicamente, isso significa que transformar uma lavoura de grãos em cultivo de matéria-prima para biocombustíveis fará alguém, em algum lugar, passar fome, caso essas toneladas de grãos a menos não passarem a ser cultivadas em outro lugar.
Os fundamentos econômicos sugerem que esse déficit alimentar seria suprido com a ampliação da fronteira agrícola para áreas tropicais, o que implicaria a destruição de florestas — um processo que pode gerar enormes emissões de gases do efeito estufa, pela queima ou apodrecimento das árvores, revertendo eventuais benefícios que os biocombustíveis deveriam trazer.
O relatório diz que a estratégia da UE para os biocombustíveis poderia gerar 27 a 56 milhões de toneladas adicionais de gases do efeito estufa por ano. No pior cenário, isso seria equivalente a colocar 26 milhões de carros nas estradas europeias, diz o estudo.
Produtores tradicionais de biocombustíveis argumentam que a UE não deveria alterar suas políticas de promoção dos biocombustíveis levando em conta as novas estimativas científicas, porque estas ainda são incertas.
‘Qualquer política pública baseada em resultados tão altamente contestáveis seria facilmente desafiada na Organização Mundial do Comércio,’ disse o representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Emmanuel Desplechin. (Fonte: G1)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mais de 70% do desmatamento amazônico vira lixo




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Nada de móveis, portas ou cabos de vassoura. De cada dez árvores derrubadas na região amazônica, sete vão para a lata do lixo. De acordo com estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a maior parte da madeira é simplesmente descartada como resíduo.
O principal problema é o processamento dessa madeira. Feito praticamente de forma artesanal e com baixa tecnologia, apenas 30% das toras é aproveitado. Essa fatia representa a parte mais nobre da árvore.
O resto, na forma de serragem e de sobras, é descartado. Segundo Niro Higuchi, coordenador da pesquisa do INPA, é fundamental melhorar o rendimento da floresta. Não basta apenas estancar o desmatamento, por exemplo.
O pesquisador ainda aponta outro motivo para o baixo aproveitamento da madeira: ela é muito barata no mercado local. “É possível comprar um hectare de floresta por R$40″, disse à Folha.
De acordo com a Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará (AIMEX), não é bem assim. O preço médio de uma árvore varia entre R$90 e R$360, dependendo da espécie.
“A madeira aqui na Amazônia é realmente barata. Mas não é só isso. Ela é explorada de maneira desorganizada”, alerta Rosana Costa, engenheira agrônoma do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
A desorganização dessa exploração não é um problema exclusivo das grandes cidades, que transforma árvore em lixo urbano. Ela afeta também comunidades ribeirinhas – afinal, alguns núcleos incrustados na floresta sobrevivem do processamento de madeira.
Nessas comunidades, todo resíduo é despejado nos rios. “Na água, a serragem pode fermentar e soltar os produtos químicos que foram passados no tronco. Isso causa a morte do rio, como aconteceu no rio Trairão”, alerta Rosana.
O objetivo do INPA é reverter, em cinco anos, essa porcentagem, passando a aproveitar 70% da madeira derrubada. O aumento da produtividade acontece em duas etapas.
Na primeira, aperfeiçoa-se a técnica e a tecnologia da indústria madeireira, como o modo de cortar e as lâminas utilizadas.
Em seguida, é a vez dos resíduos. A serragem gera energia em termelétricas. E as sobras, finalmente, podem virar móveis, portas ou cabos de vassoura.
Para Niro, os resultados em laboratório foram animadores. Com isso, já foi firmado convênio com uma madeireira de Itacoatiara (região metropolitana de Manaus) e a aplicação do projeto deve começar até o fim do mês. (Fonte: Bruno Molinero/ Folha.com)